A Administração dos Portos da Madeira (APRAM) prevê que este ano o
Porto do Funchal receba 309 visitas de navios de cruzeiros, o que
significará uma quebra no número de movimentos face a 2012, em que teve
336 escalas de 106 navios, com um total de 592.935 passageiros.
O movimento do ano passado permitiu ao porto da
capital madeirense classificar-se no topo dos seus congéneres nacionais,
à frente de Lisboa.
O
último trimestre de 2013 será o de maior movimento, como aliás tem
acontecido nos últimos anos. Assim, estão previstas nesse período 132
escalas, oito das quais no último dia do ano, o mesmo número que na
última noite de “réveillon”, ocasião em que o Porto do Funchal é
tradicionalmente procurado pelo seu espectáculo pirotécnico, um dos
maiores cartazes turísticos da ilha, desde há décadas.
Com as actuais
instalações e disponibilidades de amarração, o Porto do Funchal permite
a acostagem de três navios de cruzeiro de grande dimensão ou de dois
médios e dois grandes, que agora são os mais comuns na Madeira. A
limitação tem afastado algumas escalas em períodos de maior movimento e
procura pelos portos das ilhas atlânticas.
Actualmente, estão já em
curso obras na zona ribeirinha do Funchal, onde estão a ser corrigidas
as fozes das ribeiras que encheram e foram destruídas pelas enchentes de
20 de Fevereiro de 2010, e construída uma nova marina, a Leste do
actual Cais da Cidade, onde será também construído um novo cais para
acostagem de navios de cruzeiros com uma extensão de 300 metros.
A
obra, que custará 17,8 milhões de euros e se prevê esteja concluída em
finais de 2014, foi adjudicada em Dezembro passado e aguarda o visto do
Tribunal de Contas para ser entregue a um consórcio constituído pelas
empresas Somague e Etermar.
O novo cais, além de permitir a acostagem
de transatlânticos, proporcionará o descongestionamento do cais-molhe
principal, o que já levou a APRAM a anunciar que este ano fará uma
aposta grande na promoção do porto para escala de mega iates, um nicho
de mercado em crescimento e com grande potencial económico.
Fonte: Press Tur
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