Os transatlânticos de casco branco têm um visual mais elegante e jovial do que outros navios que utilizam cores diferentes, como o casco preto. É justamente essa alvura que faz com que muitos cruzeiristas gostem de passar o Réveillon a bordo, pois o branco está associado à passagem, ao novo.
A mini série deste início de 2012 brinda exatamente isso, com uma pequena recordação do primeiro navio construído especialmente para cruzeiros: o britânico Caronia.
O luxuoso Caronia, que era conhecido como o navio dos milionários,
deslocava 34.183 toneladas, tinha 238 metros de comprimento e
velocidade de cruzeiro: 22 nós. O navio ostentava um único mastro
trípode. Foto de 1949. Reprodução.
O Caronia foi o maior navio construído após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e foi batizado pela princesa Elizabeth – hoje rainha da Grã-Bretanha – no dia 30 de outubro de 1947.
Na histórica cerimônia, a princesa estava na plataforma de lançamento acompanhada do marido, príncipe Phillip, mais tarde Duque de Edimburgh.
A viagem inaugural foi de Southampton (Inglaterra) a Nova Iorque (Estados Unidos), via Cherbourg (França), que foi um grande porto de escala de transatlânticos nos anos dourados.
O pôster da época de sua viagem inaugural
com destino a Nova Iorque, em janeiro
de 1949. Reprodução.
No Caronia, três diferenças o distinguia dos demais navios da armadora fundada por Samuel Cunard, a Cunard Line – entre eles os famosos Queen Mary e Queen Elizabeth (os Queens da década de 1930).
A primeira diferença era a de ser construído com dupla finalidade, que era a de poder ser utilizado como navio de cruzeiros ou de linha regular – sendo a primeira a principal finalidade.
Por essa razão é que o Caronia é considerado o primeiro navio construído em todo o mundo para cruzeiros marítimos.
O cartão-postal pintado mostra a grande frota de 12 transatlânticos
da Cunard Line no ano de 1956. Na parte esquerda, é visto o Caronia
(de casco claro), e na direita os famosos Queen Elizabeth (1940) e
Queen Mary (1936). Reprodução.
A segunda diferença era a cor do seu casco, de um verde claro (depois passou a ser branco), que tinha como intuito diferenciar dos demais, que tinham o casco preto.
A terceira diferença era a de que possuía um só mastro trípode, que ficava por trás da casa de comando e completava o seu elegante perfil.
Vejam mais no segundo Episódio
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