As operações de extração das 2,3 mil t de combustível que levava o cruzeiro Costa Concordia, que naufragou no dia 13 de janeiro em águas do mar Tirreno próximo à ilha de Giglio, foram "tecnicamente" encerradas nas primeiras horas deste sábado, informaram as empresas extratoras.
A aspiração do carburante dos tanques efetuada por técnicos da companhia italiana Neri e da holandesa Smit, contratadas pela barqueira Costa Cruzeiros, começou no dia 12 de fevereiro e foi realizada durante 32 dias consecutivos, dentro das cinco semanas previstas e apesar dos dez dias de condições de tempo adversas.
As operações de extração consistiram fundamentalmente em realizar duas perfurações: uma por onde o combustível era absorvido rumo a cisternas externas, e outra para bombear água de mar nos tanques que ficavam vazios para evitar que o navio pudesse se desequilibrar.
O Costa Concordia está encalhado e inclinado 30 graus para seu lado direito, em uma área marítima de grande importância por ser passagem de cetáceos e outras espécies marinhas protegidas, por isso que a presença do combustível representava grande risco para o ecossistema.
Há dois dias, cinco cadáveres foram localizados na parte submergida da embarcação graças ao uso dos robôs submarinos Rov, que os encontraram entre os destroços do casco da embarcação e o fundo do mar.
Com a localização destes cinco corpos o número de vítimas do cruzeiro, que encalhou em uma formação rochosa perto do litoral com 4.229 pessoas a bordo, sobe para 30 mortos e dois desaparecidos.
A empresa proprietária do navio acidentado prevê que o processo de retirada dos restos do cruzeiro dure entre dez e 12 meses. Seis companhias já apresentaram projetos para a tarefa.
Os projetos preveem diversos métodos e técnicas de intervenção, mas todos os planos "têm a máxima atenção em garantir o menor impacto ambiental possível, a salvaguarda da atividade turística e econômica da ilha de Giglio", segundo a Costa Cruzeiros.
Naufrágio do Costa Concordia
O cruzeiro Costa Concordia naufragou na sexta-feira, dia 13 de janeiro, após colidir em uma rocha nas proximidades da ilha de Giglio, na costa italiana da Toscana. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo. Até sábado, dia 28, 17 mortes haviam sido confirmadas. Ainda há desaparecidos, e prosseguem os trabalhos de busca, mas apenas na parte da embarcação que não está submersa. O Itamaraty informou que 57 brasileiros estavam a bordo do navio, mas nenhum deles está entre as pessoas não encontradas.
O cruzeiro Costa Concordia naufragou na sexta-feira, dia 13 de janeiro, após colidir em uma rocha nas proximidades da ilha de Giglio, na costa italiana da Toscana. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo. Até sábado, dia 28, 17 mortes haviam sido confirmadas. Ainda há desaparecidos, e prosseguem os trabalhos de busca, mas apenas na parte da embarcação que não está submersa. O Itamaraty informou que 57 brasileiros estavam a bordo do navio, mas nenhum deles está entre as pessoas não encontradas.
O navio, que tem 290 metros de comprimento e 114,5 mil toneladas, margeava a ilha de Giglio quando houve a colisão. Houve pânico e reclamações de despreparo da tripulação. O comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, foi acusado de ter abandonado o navio. Ele disse que estava no comando, mas um áudio divulgado para a imprensa, em que há uma discussão entre ele e a Guarda Costeira, indica que o capitão já estava na costa no momento do resgate.
Créditos de texto: Terra Noticias
Imagem: Abril
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